GERENCIAMENTO DE CRISES CORPORATIVAS
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GERENCIAMENTO DE CRISES CORPORATIVAS
GERENCIAMENTO DE CRISES CORPORATIVAS
O gerenciamento de crises é um tema muito atual e tem inúmeros conceitos e utilizações.
Todos os conceitos de gerenciamento de crises nos levam ao mesmo ponto, ou seja, o controle da crise.
Quando falamos em crise, estamos falando de algo que muda a empresa, que dificulta o seu funcionamento, que trás reflexos para sua bandeira, para sua imagem.
As crises são diferentes de problemas. Os problemas são perturbações do dia-a-dia, são, em sua maioria, internas ou, ainda que extrapolem os muros da empresa trazem repercussões mínimas e tem seu retorno a normalidade com brevidade, sem deixar “sequelas”.
A crise não. Ela trás grandes ameaças a estrutura da empresa, a sua sobrevivência, trás ainda grande exposição negativa, afetando sua imagem.
O Gabinete de Segurança Institucional da República Federativa do Brasil utiliza a definição de crise como sendo: “Fenômeno complexo, de diversas origens possíveis, internas ou externas ao País, caracterizado por um estado de grandes tensões, com elevada probabilidade de agravamento – e risco de sérias consequências – não permitindo que se anteveja com clareza o curso de sua evolução”.
A crise pode afetar qualquer tipo de empresa, independentemente do tipo de negócio ou do seu tamanho.
As características da crise são:
• As coisas acontecem “de repente”
• É preciso tomar decisões urgentes
• O tempo é curto
• Ameaças específicas são identificadas
• Todo mundo quer informações urgentes sobre o que está acontecendo
• Há uma sensação geral de perda de controle
• A pressão cresce a cada segundo
• Trabalhos de rotina se tornam extremamente difíceis
• O “pessoal de fora” (imprensa, sindicatos, políticos, “amigos”) começa a ter um súbito interesse pela empresa
• A reputação da empresa se abala
• As comunicações ficam incrivelmente difíceis de serem gerenciadas (tanto as internas quanto as externas)
Essa situação de crise trás ameaças específicas para as empresas, as quais podem ser resumidas como sendo:
• Viabilidade operacional
• Reputação
• Credibilidade
• Saúde financeira
• Atuação legal (ética, moral e jurídica)
Temos inúmeros casos de crises de todos os tipos no Brasil e no mundo. Ocorre que normalmente não se dá muita atenção às possibilidades de ocorrência com a empresa que trabalhamos. Parece que essas crises só acontecem com “os outros”. Dessa forma, deixamos de nos preparar, de fazer nosso planejamento de segurança e este é mais uma das causas de empresas acabarem por pagarem um preço muito alto pelo descuido.
Vejam um caso emblemático da falta de plano de segurança que ocorreu no Paraguai.
O incêndio ocorrido no supermercado Ycuá Bolaños no dia 01 de agosto de 2004, na cidade de Assunção.
O supermercado, que tinha três andares, teve as portas fechadas por decisão dos donos e gerente para evitar que as pessoas saíssem sem pagar.
A decisão tomada durante a emergência (incêndio) causou a morte de 374 pessoas, nove ficaram desaparecidas e outras 500 pessoas ficaram feridas.
Em 2008 houve o julgamento dos donos do supermercado, do gerente e do chefe da segurança, inclusive do acionista do supermercado, que recebeu a menor pena (dois anos de prisão). O chefe da segurança pegou cinco anos e os donos, pai e filho ficaram com doze e dez anos, respectivamente.
Este caso mostra, sem deixar dúvidas, o quanto a falta de planejamento pode piorar uma situação de crise.
Vejam outro caso que foi bastante divulgado e que ocorreu na Tailândia durante uma festa de réveillon na boate Santika, na cidade de Bangcoc. No local houve um incêndio e não havia sistema de combate ao fogo ou saídas de emergência. Morreram 53 pessoas.
Para proteger a empresa é preciso:
– antecipar os riscos potenciais;
– estabelecer sistemas de prevenção;
– buscar a melhoria contínua; e
– aprender com as experiências.
Falta de planejamento este é o nome que se dá a falta de estruturação da fase da pré-crise, onde são identificados quais são os riscos reais e potenciais da empresa, quando é realizada a análise de risco, que consequentemente irá gerar um plano de segurança, de emergência e contingência ou manual de crise, ou qualquer que seja no nome dado a estes planos, já que são diversos conceitos disseminados que buscam os mesmos objetivos, que são, prioritariamente, salvar vidas, impedir a perda do patrimônio e voltar a funcionar o mais rápido possível.
“O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes” - (Peter Drucker).
O gerenciamento de crises é um tema muito atual e tem inúmeros conceitos e utilizações.
Todos os conceitos de gerenciamento de crises nos levam ao mesmo ponto, ou seja, o controle da crise.
Quando falamos em crise, estamos falando de algo que muda a empresa, que dificulta o seu funcionamento, que trás reflexos para sua bandeira, para sua imagem.
As crises são diferentes de problemas. Os problemas são perturbações do dia-a-dia, são, em sua maioria, internas ou, ainda que extrapolem os muros da empresa trazem repercussões mínimas e tem seu retorno a normalidade com brevidade, sem deixar “sequelas”.
A crise não. Ela trás grandes ameaças a estrutura da empresa, a sua sobrevivência, trás ainda grande exposição negativa, afetando sua imagem.
O Gabinete de Segurança Institucional da República Federativa do Brasil utiliza a definição de crise como sendo: “Fenômeno complexo, de diversas origens possíveis, internas ou externas ao País, caracterizado por um estado de grandes tensões, com elevada probabilidade de agravamento – e risco de sérias consequências – não permitindo que se anteveja com clareza o curso de sua evolução”.
A crise pode afetar qualquer tipo de empresa, independentemente do tipo de negócio ou do seu tamanho.
As características da crise são:
• As coisas acontecem “de repente”
• É preciso tomar decisões urgentes
• O tempo é curto
• Ameaças específicas são identificadas
• Todo mundo quer informações urgentes sobre o que está acontecendo
• Há uma sensação geral de perda de controle
• A pressão cresce a cada segundo
• Trabalhos de rotina se tornam extremamente difíceis
• O “pessoal de fora” (imprensa, sindicatos, políticos, “amigos”) começa a ter um súbito interesse pela empresa
• A reputação da empresa se abala
• As comunicações ficam incrivelmente difíceis de serem gerenciadas (tanto as internas quanto as externas)
Essa situação de crise trás ameaças específicas para as empresas, as quais podem ser resumidas como sendo:
• Viabilidade operacional
• Reputação
• Credibilidade
• Saúde financeira
• Atuação legal (ética, moral e jurídica)
Temos inúmeros casos de crises de todos os tipos no Brasil e no mundo. Ocorre que normalmente não se dá muita atenção às possibilidades de ocorrência com a empresa que trabalhamos. Parece que essas crises só acontecem com “os outros”. Dessa forma, deixamos de nos preparar, de fazer nosso planejamento de segurança e este é mais uma das causas de empresas acabarem por pagarem um preço muito alto pelo descuido.
Vejam um caso emblemático da falta de plano de segurança que ocorreu no Paraguai.
O incêndio ocorrido no supermercado Ycuá Bolaños no dia 01 de agosto de 2004, na cidade de Assunção.
O supermercado, que tinha três andares, teve as portas fechadas por decisão dos donos e gerente para evitar que as pessoas saíssem sem pagar.
A decisão tomada durante a emergência (incêndio) causou a morte de 374 pessoas, nove ficaram desaparecidas e outras 500 pessoas ficaram feridas.
Em 2008 houve o julgamento dos donos do supermercado, do gerente e do chefe da segurança, inclusive do acionista do supermercado, que recebeu a menor pena (dois anos de prisão). O chefe da segurança pegou cinco anos e os donos, pai e filho ficaram com doze e dez anos, respectivamente.
Este caso mostra, sem deixar dúvidas, o quanto a falta de planejamento pode piorar uma situação de crise.
Vejam outro caso que foi bastante divulgado e que ocorreu na Tailândia durante uma festa de réveillon na boate Santika, na cidade de Bangcoc. No local houve um incêndio e não havia sistema de combate ao fogo ou saídas de emergência. Morreram 53 pessoas.
Para proteger a empresa é preciso:
– antecipar os riscos potenciais;
– estabelecer sistemas de prevenção;
– buscar a melhoria contínua; e
– aprender com as experiências.
Falta de planejamento este é o nome que se dá a falta de estruturação da fase da pré-crise, onde são identificados quais são os riscos reais e potenciais da empresa, quando é realizada a análise de risco, que consequentemente irá gerar um plano de segurança, de emergência e contingência ou manual de crise, ou qualquer que seja no nome dado a estes planos, já que são diversos conceitos disseminados que buscam os mesmos objetivos, que são, prioritariamente, salvar vidas, impedir a perda do patrimônio e voltar a funcionar o mais rápido possível.
“O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes” - (Peter Drucker).
Cláudio Santos Moretti- Mensagens : 3
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